Admito que a perfeição não está presente, existem vários defeitos lá. E defeitos são defeitos, as vezes não perturbam tanto, as vezes muito; é preciso de paciência para conviver com os defeitos de outra pessoa, principalmente com aqueles que mexem contigo lá dentro, as vezes dá vontade de gritar, de falar, de reclamar, mas ficamos lá, com paciência, até mesmo se nos ferirmos um pouco. Os defeitos perturbam? Sim as vezes perturbam sim, porém se eu me pegar um minuto sem eles, sinto um vazio enorme, um tempinho sem a sua chatice diária já são o bastante para querer voltar. Eu aprendi a gostar deles também, aprendi a viver junto com seus defeitos, por que tudo o que você faz e deixa de fazer formam quem você é, e eu gosto de você por inteira, não só a metade ou algumas partes. Inteira. Não precisa tentar disfarçar os defeitos, eles sempre irão aparecer, e eu sempre estarei lá, sendo perturbado, perturbando com os meus, e com paciência nos fortalecendo do nosso jeito pirado. Os defeitos fazem parte, estão dentro de nós, e o amor é completo, o amor é inteiro, o que inclui tudo, amo seu jeito, amo seus defeitos, amo você.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Sobre defeitos
Admito que a perfeição não está presente, existem vários defeitos lá. E defeitos são defeitos, as vezes não perturbam tanto, as vezes muito; é preciso de paciência para conviver com os defeitos de outra pessoa, principalmente com aqueles que mexem contigo lá dentro, as vezes dá vontade de gritar, de falar, de reclamar, mas ficamos lá, com paciência, até mesmo se nos ferirmos um pouco. Os defeitos perturbam? Sim as vezes perturbam sim, porém se eu me pegar um minuto sem eles, sinto um vazio enorme, um tempinho sem a sua chatice diária já são o bastante para querer voltar. Eu aprendi a gostar deles também, aprendi a viver junto com seus defeitos, por que tudo o que você faz e deixa de fazer formam quem você é, e eu gosto de você por inteira, não só a metade ou algumas partes. Inteira. Não precisa tentar disfarçar os defeitos, eles sempre irão aparecer, e eu sempre estarei lá, sendo perturbado, perturbando com os meus, e com paciência nos fortalecendo do nosso jeito pirado. Os defeitos fazem parte, estão dentro de nós, e o amor é completo, o amor é inteiro, o que inclui tudo, amo seu jeito, amo seus defeitos, amo você.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Apenas pensamentos escritos
Tem dias que não dá mesmo, assim que acorda vem aquele mal humor e desanimo que por vezes afeta o dia inteiro de alguém. Mas por que? por que sim oras, tem dias que teremos motivo e as vezes motivo nenhum para ter um dia ruim, apenas nossa mente e nós mesmo sem nenhum motivo real nos deixando mal humorados.
E quando isso acontece com as pessoas que temos um carinho especial? ficamos lá tentando fazer o mundo da pessoa melhor e nada, pensamos que é necessário um milagre as vezes.
E então o que é preciso? O que é preciso para deixar o dia de alguém melhor? Depende...
As vezes a mas simples palavra de carinho, a companhia chata que não larga e fica lá mesmo sabendo que é chata, mesmo que não diga nada, fica lá, atos simples, se puder um abraço, se não puder, passar a certeza que sempre está lá para a pessoa.
E também temos que aceitar o espaço do próximo, as vezes tudo o que é preciso é a pessoa refletir sobre si mesma, um tempo sozinha, respeitar o espaço da outra pessoa, mas nunca, jamais abandonar. Sempre estar lá pra caso a pessoa queira alguém, você puder falar "Hey estou aqui".
Então não se chateie se as vezes não conseguir ajudar, apenas fique lá sempre pronto se a pessoa precisar de ti.
Respeite o espaço dela, mas nunca abandone, se você forçar a barra poderá até mesmo piorar a situação. Se coloque no lugar sempre, tente ver as coisas do outro lado, a resposta as vezes vem rapidinho, e tudo o que precisa fazer é estar lá, e ser um porto seguro.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Eternamente
Ele estava sentado no tronco
daquela arvore sentindo de olhos fechados a natureza daquele lugar, estava
tentando bloquear qualquer tipo de pensamentos, não queria pensar nas coisas
ruins que a vida lhe trouxera, respirava e ouvia sua respiração, sentia o vento
na sua pele, o som das folhas nas arvores e das folhas já caídas no chão, abriu
os olhos e viu a natureza. Tentou focar os pensamentos somente ali, no verde
das arvores, do céu nublado, até mesmo da cor da poeira e o andar das formigas.
Puxava o ar nos pulmões com força e devagar o liberava suavemente, estava tudo
calmo demais, e por alguns segundos esquecera do que era a vida lá fora e vivia
aquela paz anterior. Até que o silencio natural fora quebrado por passos atrás
dele, alguém pisara num galho velho o quebrando e acordando o rapaz de seu
transe.
“Acho que já sei as suas
rotas de fuga”. Disse a garota ao perceber o rapaz virando e a encarando.
“Se você sabe que são rotas
de fuga, você deveria me deixar sozinho, não é mesmo?” Disse o garoto já virado
de frente com ela, mas sem raiva, ele começara a sorrir quando descobriu quem
era.
A garota se aproximou dele
ficando de frente, que estava sentado no tronco da arvore e disse suavemente e
calma
“Eric Eric, você tem que
entender que sei que você precisa de alguém, e sei que posso te ajudar, me
procura quando você precisar que te ajudo” ela dizia enquanto segurava nas mãos
branquelas do rapaz e as observava com os pensamentos distantes, uma marca
dela.
“só não queria te perturbar”
Eric disse soltando uma das mãos das dela e passando sobre o rosto da garota,
com um sorriso se formando sobre seu rosto.
A garota olhou para aquele
ser branquelo nos olhos negros dele e disse o encarando:
“Você sabe que não me perturba, eu adoro estar
contigo e te fazer feliz, adoro ser a garota diferente que viu em séculos como
sempre me diz”
E depois voltou a atenção para a mão livre do
garoto, sentindo a outra no seu rosto e continuou com uma observação “Sua mão é
sempre gelada”
Eric riu e disse:
“o mal de ter um corpo se
não sabe se é vivo ou não dá nisso Elena”
Ela esboçou um sorriso e o
abraçou bem forte e ele retribuiu, ela sentiu o corpo gelado do rapaz e ele de
olhos fechados a abraçava passando a mão pelos cabelos ruivos de Elena, e ali
mesmo disse.
“Elena, depois de tanto
tempo vivendo, acontecem muitas coisas ruins, que te marcam, te fazem esquecer
quem você é, esquecer que você sente alguma coisa, te transformando num ser
insensível, incapaz de sentir emoções e sentimentos por alguém...”
O abraço terminara e eles se
afastaram um pouco ficando um de frente com o outro, ele encarando os olhos
verdes dela e ela os negros dele, e então Eric continuou falando.
“... Eu vivi assim por muito tempo, depois de
perdas e decepções eu me tornei um ser sem graça, triste e sem emoções, isso
acabou depois que encontrei esse seu olhar verde em mim, suas palavras sem
sentido e esse seu jeito diferente, você me fez lembrar com esse olhar que vale
a pena tentar ser feliz e sonhar independente das circunstancias que a vida te
coloca, se eu pudesse passaria o resto da minha vida ao seu lado”
Ela ao fim das palavras de
Eric sorriu olhando para as mãos do jovem, amava ouvir a voz dele e queria isso
para sempre, retornou a olhar para os olhos dele e falou com convicção.
“Eu também quero, eu quero
viver do seu lado eternamente, quero ser a sua luz e quero que você seja a
minha, eu já tive muito tempo para me decidir e aqui estou eu, pronta, acho que
essa sempre foi e sempre será minha escolha, quero ser igual você, quero fazer
parte de ti para sempre...” respirou e disse “por favor, deixa eu ser feliz
contigo”
Ele segurou o rosto da
garota com as duas mãos deixando de frente com o seu, bem próximo com o dele,
seus lábios a poucos centímetros um do outro e falou “você tem certeza disso?”
e olhou e buscou no seu olhar a verdade das próximas palavras e as viu
acompanhado com o som:
“com toda a certeza do
universo, sim”
E os lábios de ambos se
tocaram, misturando o desejo e o amor, começou devagar e ambos aceleraram num
mesmo ritmo. As mãos de Eric foram para as costas de Elena e as dela para os
cabelos de Eric, o beijo se intensificando, sentindo cada detalhe da boca um do
outro. Se tornou selvagem, com desejo e os dois sabiam que nem a eternidade
faria eles se cansarem daquilo.
O beijo terminou com um
olhar intenso dos dois um com o outro e ele mirou o pescoço da garota, seus
caninos cresceram e ele a mordeu onde olhava, bem suave para não a machucar nem
faze-la sentir dor. Pelo contrário ela gostava daquela sensação, segurava no
cabelo dele e sentia-os entre os seus dedos.
“Eu te amo Eric” ela
conseguiu dizer antes de perder todos seus sentidos. Logo acordaria como
vampira. E ambos viveriam para sempre um com o outro, eternamente.
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